domingo, 30 de setembro de 2012

Pecados dos entrevistadores de Recursos Humanos




  1. Não compreender o perfil da vaga: erro comum. O entrevistador é a ponta do processo, precisa ser pró-ativo e questionar o solicitante sobre as expectativas do cargo e da pessoa. Geralmente a solicitação tende a ser é breve, quando não é feita eletronicamente. Quando há uma reunião para isso, costuma ser é travada em nível subjetivo e o entrevistador tende a “achar” que está entendendo o que está sendo solicitado. Aí começam os ruídos de comunicação.
  2. Não se preparar para a entrevista: imprescindível ler o currículo do candidato atentamente. Parece óbvio, mas nem sempre é isso o que acontece. Muitos contam com a capacidade de improvisação e com a previsível pergunta: “me fale sobre sua experiência profissional”. Porém o candidato percebe quando seu currículo foi lido pela qualidade das perguntas e muitas vezes pelas expressões do entrevistador de surpresa e ou frustração, por exemplo, ao mencionar uma informação que já consta no currículo.
  3. Arrogância: Muitos entrevistadores se acham donos e senhores das vagas, assim, todo aquele que se apresenta para essa “autoridade” deve se submeter aos seus desejos. Horas de espera, mudanças de datas de última hora sem justificativa plausível, olhar de superioridade, pouca ou nenhuma empatia e criação de clima de terror na entrevista. Esse tipo de atitude desperta no entrevistado reação de defesa e pouca ou nenhuma atitude contributiva, mesmo que ele precise e deseje aquela posição. Assim, com esse comportamento, consciente ou não por parte do entrevistador, ele corre o severo risco de não obter o melhor dos candidatos em processo de entrevista.
  4. Perguntas pouco estruturadas ou indutivas: Apesar do modelo de seleção por competências ser uma forte tendência, ainda há muitos profissionais da área que não se utilizam esse modelo que se baseia em obter informações das experiências passadas dos candidatos. Fazer perguntas indutivas do tipo: “Você acredita que trabalhar sobre pressão, atualmente, seja importante?” pode enviesar a qualidade da resposta. Algumas perguntas hipotéticas também são questionáveis do tipo: “O que faria se encontrasse uma caixa no seu caminho?” _ não é lenda. Essa pergunta aconteceu. Qual o objetivo da pergunta? O que você quer efetivamente saber? É importante para avaliar o candidato? Uma boa entrevista é resultado de ótimas perguntas.
  5. Evite pré-conceitos. Mente aberta. Mais do que qualquer outro profissional, o selecionador deve evitar a todo custo os rótulos e pré-julgamentos. Há profissionais que se formaram em áreas diferentes daquelas tradicionais requisitadas pelo solicitante e que são ótimos profissionais, que desejam fortemente mudar de área e o profissional da área de seleção deve ser aquele que consegue perceber além do óbvio, além das aparências e isso só será possível quando se libertar dos crivos e do convencional. Uma das características mais desejáveis nas organizações de ponta é ter em seu time pessoas multi facetadas, com interesses diversos e com grande capacidade de adaptação e flexibilidade. Se quem seleciona pensa dentro da caixa, como identificar esses profissionais?
Fonte: Adriana Gomes
Autora do livro: Mudança de Carreira e Transformação da Identidade- LCTE.


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