quarta-feira, 26 de setembro de 2012

RH como parceiro estratégico


“Não vendemos produtos, vendemos soluções”. A afirmação é de José Weiss, diretor de Recursos Humanos para América Latina da Syngenta, empresa do segmento de agronegócio. A frase define a nova postura adotada pela empresa há 18 meses, quando iniciou uma profunda reestruturação e redefinição de cargos com o objetivo de potencializar os serviços e dar continuidade ao crescimento.
Mais do que fornecer aquilo de que os clientes precisam, a empresa quer entender e suprir as necessidades deles. Para isso, foram necessárias uma complexa avaliação da forma como a empresa atuava e uma modificação estrutural para atender ao novo posicionamento desejado pela Syngenta. “Essa mudança estratégica exigiu desenvolvimento, revisão e reestruturação empresarial”, explica Weiss. “Agora, ao invés de oferecermos ao cliente esse olhar focado no produto, passamos a voltar nossas atenções para todo o cultivo, encontrando maneiras de ajudar esse cliente a potencializar seu agronegócio”, completa o executivo.
Parceiro estratégico
Para articular bem as decisões a serem tomadas e a maneira de colocar a nova estrutura em prática, o RH esteve — e está — presente em todas as etapas do processo. Antes de enumerar as mudanças necessárias para que a Syngenta se posicionasse no mercado de forma mais completa, Weiss conta que o exercício inicial foi refletir como a organização funcionava e pensar como deveria funcionar. “O RH foi fundamental para ajudar a fazer esse desenho da organização. Por meio de processos de desenvolvimento e comunicação foi possível definir quais seriam as pessoas em cada posição e encontrar talentos para as vagas certas”, conta.
A partir da definição da estratégia, a área de Recursos Humanos trabalhou junto com os líderes do negócio para arquitetar o novo desenho organizacional de forma a viabilizar a implantação da nova estratégia. Este processo se iniciou no nível global e depois foi feito regionalmente para as áreas comerciais e funcionais. Com a definição da nova organização, o RH partiu para a definição dos perfis de profissionais que atendiam ao momento da empresa.
Atualmente, a Syngenta do Brasil passa pelo processo de adaptação às mudanças já realizadas. O planejamento é que até o final do ano que vem a companhia esteja funcionando com os novos parâmetros em todo o mundo, com novas competências e modelos e formas de venda. Para Weiss, os processos de RH estão fortalecendo e sustentando os papeis dos gestores, orientando-nos nesse novo momento. “Inicialmente, atuamos fortemente no processo de comunicação da nova estratégia e organização e, posteriormente, na gestão da mudança que continua sendo um foco da área”, diz. “Finalmente, desenhamos um plano de desenvolvimento de novas competências na organização envolvendo treinamentos para diversas áreas que serão efetuados ao longo de 18 meses”, complementa.
Desafios
Para o diretor, o maior desafio dessa mudança estratégica é coordenar toda a equipe ao redor do mundo para realizar da melhor maneira os planos desenhados. “O desenvolvimento da organização para realizar essa nova estratégia não acontece imediatamente. É preciso estar atento durante todo o longo processo e esse é nosso maior desafio”, diz. A maneira encontrada pela Syngenta para realizar as mudanças de maneira eficaz foi iniciar o processo em um país de cada vez.
A motivação para colocar em prática uma mudança estratégica deste porte está na certeza de que a companhia avançará ainda mais no mercado e conseguirá atender seus clientes de maneira completa. “Estamos crescendo cada vez mais na área de negócios de sementes. Sabemos que os clientes têm expectativas muito grandes em nossos projetos inovadores e essa é nossa maior motivação”, afirma.
Fonte: CanalRH


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